Uma tal de Percina Das Neves Neves escreve para o grupo “Por Moçambique” no Facebook, que ela não tem uma semana de trabalho no Hospital Central da Beira, mas que o que assiste dá-lhe vontade de chorar.
Diz que as morgues recebem por dia 600/700 corpos dos quais 98% são de membros das FADM. Ora, não se precisa ser especialista para verificar que aquela trata-se de propaganda barata. Da análise ao seu perfil, fica claro que se trata de um homem, adepto de futebol, que apenas usa a foto e o nome de alguém de sexo feminino.
E mais: trata-se de um membro da Renamo, pois nos amigos desta pessoa há destacados membros da Renamo, alguns até deputados e outros conhecidos pela sua veia propagandística, também barata, como é o caso de Unay Cambuma, e para além de ter como dos seus gostos a Renamo Asia.
Um outro factor que releva, é que nas informações do perfil dessa pessoa, consta que nasceu em 1962, portanto com 54 anos hoje, mas diz que começou a trabalhar a menos de uma semana no Hospital Central da Beira; pudera!
Diz essa pessoa que no Hospital Central da Beira chegam mais de 600 a 700 corpos sem vida, e meia volta diz que a mesma coisa que se verifica naquela unidade hospitalar verifica-se nas outras unidades nos arredores, a saber postos e centros de saúde.
Afinal, aonde trabalha? No Hospital central ou nos centros e postos de saúde? Como sabe da situação nas outras unidades sanitárias. Isto sem contar que a foto que aparece no perfil é de uma menina chamada Matilde Matlombe, que nada tem a ver com a Renamo e foi reiterada do seu perfil no twitter, sem o seu consentimento, estando, a mesma, a fazer démarches para esclarecer esta questão.
Aliás ao se olhar para a foto do perfil, vê-se uma mulher dos seus 20 a 30 anos, e não uma pessoa na casa dos 50 anos, que começou a trabalhar no Estado com 56 anos de idade.
Portanto, estamos na presença de propaganda de mau gosto que, nos enche de absurdo das mentiras, levando-nos a discutir mais uma mentira grosseira da Renamo, que são muitas, e das quais devemos estar preparados para ouvir nos próximos dias, pois agora que o cerco está a fechar-se a cada dia, a desinformação vai ser muita. Esse é resultado do desespero.
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