segunda-feira, 21 de março de 2016

Patriotismo, por onde andas?

Não será por matar moçambicanos, ameaçar bloquear uma ou outra estrada, ou promover ataques e fugir às FDS,  que alguma vez o partido Frelimo irá convidar a Renamo para lhe fazer companhia, no arco da governação.
Não será por tirar desforço das limitações inerentes de desenvolvimento, bramir toda a sua raiva contra a Constituição, baseando-se numa tese, que se confirmou opinião jurídica falida, nem ao pressionar para uma revisão imediata da constituição, que a Renamo vai escamotear a derrota eleitoral, e contribuir para o espírito de reconciliação.
Se a Renamo pretendesse participar na democracia e não atear fogo,não deveria tentar reiventar a história, nem reescrever a Constituição,mas obedecer às regras da democracia, e entregar voluntáriamente as armas ao seu fiel depositário, as Forças de Defesa e Segurança.Esse seria o manifesto da vontade de diálogo, e não a chantagem de colocar a vida das pessoas em jogo.
Entetanto enquanto o tal de António Muchanga nos entretinha com as suas mentiras corriqueiras, alegando desconhecer quem efectuava os ataques, veio o próprio Afonso Dlhakama  gabar-se de que era ele o terrorista-mor, responsável dos ataques perpetrados contra Moçambique e os moçambicanos.
Ele éum foragido da justiça, e para as FDS  um alvo militar legítimo, e a pergunta que se coloca é, atéquando irárefugiar-se na mata, e continuar a atentar contra o estado de direito, e contra a vida dos moçambicanos?
Moçambique éuno e indivisível, e em qualquer parte do território estáláo povo, e as Leis da república.E caso Dlhakama esteja na diposiçãode levar ávante a sua ameaça, o presidente da república estaria no seu direito de declarar guerra, e teria  o seu  povo a apoiá-lo.Éque está fora da questão a lenga lenga de  transformar hipotéticas zonas de influência étnico tribal, em feudos de influência  político económico regionais como no Iraque, com zonas curdas, xiitas e sunitas.Temos a lei eleitoral, e quando temos eleições presidenciais todo o Moçambique é transformado em mapa político eleitoral em disputa, e não haverá nenhum constitucionalista importado a reverter a constituição na matéria.
Éinadmissível aproveitar as fragilidades da democracia, para tentar fracturar a  sociedade, arremessando o tribalismo como arma politica e ideológicamente orientada, para alcançar determinados objectivos.O estado tem suportado todo o tipo de arremetidas à sua estabilidade,e o governo um  pilar de paciência, mas chega.O estado tem de ser implacável na resposta.
Todos sabemos que  os recursos naturais descobertos em Moçambique em especial em Tete, Nampula, Niassa e zambézia, despertaram a cobiça fora do comum,galvanizando sectores da ultra direita, concentrada em organizações sombrias como a Bilderberg, que agrega interesses empresariais, que de certa forma explicam o comportamento actual  da Renamo.Sabemos o que a Renamo e essa gente pretende,mas  não serão  as forças externas a nos ajudar na solução dos problemas.Isso seria mostrar que nós não confiamos nos nossos quadros, nas nossas capacidades.
O que nos distingue em muito da Renamo para além da génese,orientação politicae muitos outros factores é patriotismo e a autoestima.Não hipotecamos a soberania de Moçambique a preço algum.O nosso capitalismo alienou muitas mentes, havendo pessoas em vários quadrantes de opinão servis aos estrangerismo.Num país ainda pobre segundo todos os indices  do desenvolvimento humano, parece que todos querem ser ricos, mesmo quebrando regras, e não olhando os meios.O dinheiro pode comprar pessoas, mas não a determinação do partido Frelimo de gerir o país, criando infraestruturas económicas, criar empregos que ajudem, e tirar da pobreza os milhões de cidadãos, e fazê-los catapultar na escala sócio económica, passando a integrar a classe  média.
Com falácias, cinismo e malabarismos, tudo colocado no mesmo saco de mentiras, por mera questão de sobrevivência financeira,Dlhakama agravou a identidade ideológica do seu partido, e enterrou-se no inferno do reacionarismo político, com laivos tribalistas.Não iremos hipotecar o país para que um Dlhakama truculento nos deixe em sossego.Temos uma  Constituição e as  FDS para  defender a soberania.
Em política tem de haver ética, e a ética quando a mim, é a obervação primeiro da Lei, e o uso da política para busca de pontes de consenso, para harmonizar política, e socialmente a sociedade.Sim porque se a política é a mais nobre das ocupações humanas, o empenho na realização do bem comum, do bem da colectividade, ao qual se aplica como a um propósito final, então devem ser respeitadas.
Em primeiro de tudo a imagem de um líder não se  cultiva através do ódio ,de  fazer rufar tambores de guerra, nem de promessas falsas, mas do que ele tem para oferecer, em benefício da comunidade, e quando isto acontece o povo e os necessitados estão em primeiro.Numa democracia quem coloca o povo em primeiro é aquele que respeita as regras, e bate-se por idéias sócio político económicas, basedas nos anseios dessa visão;não usa a mentira e o insulto para ofender aos que pensam diferente, ter uma visão  conciliatória, moderada e humanista, que visa o estabelecimento de pontes de entendimento com outros parceiros políticos O realismo político, ou seja, a busca de resultados a qualquer preço,que Dlhakama e a sua Renamo preferiram trilhar, subtrai os actos políticos a qualquer avaliação moral.
Alguns dizem ser o resultado da ausência de cultura política na Renamo, mas eu não concordo na totalidade.Toda a sua acção de desestabilização da Renamo, resulta de plano estratégico premeditado.Se a Renamo diz que lutou pela democracia, porque razão continua a resisti-la?Se diz que é um partido democrata, porque continua armado?Se diz que é pela paz e reconciliação nacional, poque continuar a matar moçambicanos,fazer rufar tambores de guerra, para obrigar o governo a fazer concessões político económicas?Se a Renamo vem beneficiando do sistema existente na educação, saúde,e justiça, assim como empregos, com empresários bem sucedidos,tendo os seus deputados a nível provincial e nacional, com gente  na CNE e Conselho de estado, e membros seus integrados nas FDS , porque continuar a fingir que continua a resistir, se é parte do sistema?
Como paradoxo a Renamo como nehum outro partido tem beneficiado do sistema, e beneficiado da paciência do estado, mais do que outro parceiro político.Essas notas sobre tentativas de assassinato de Dlhakama não passam de notas forjadas na mentira, e tretas de adversários do governo, e do partido Frelimo.Caso as FDS  quizessem liquidar Dlhakam já o teriam feito.Até há bem pouco tempo eram as FDS  responsáveis da segurança deste, até ele fugir para as matas, induzido por agentes de serviços secretos estrangeiros, de países identificados a operar em Moçambique.
O que se passa em  Moçambique é uma tentativa de recolonização.Esta foi sempre a história de Africa, e dos  africanos, desde os primórdios, situação que contribuiu para a escravatura dos negros para a América e à colonização de Africa.A Renamo no passado por motivos de sobrevivência aliou-se aos seviços secretos do regime de Ian Smith, e mais tarde aos serviços secretos do regime do apartheid, ambos caídos em desgraça, e hoje sabemos a quem está encostada.Moçambique é um pais de grande extensão, e os  adversários têm a noção de que qualquer um, munido de  uma AK47, pode criar pânico psicológico, roubar, destruir e matar , tal como o líder da Renamo costuma fazer;contudo no final quando as armas calarem a razão irá prevalecer, e Dlhakama desta vez não mais figurará entre os políticos da nossa praça.
O estado deve reforçar as leis e a segurança, para evitar a ocorrência de tentivas de bloqueio ao seu normal funcionamento.Mas será que o ocidente deseja de facto uma democracia genuína em Moçambique, ou um estado diktat como no Iraque?
Acredito na prontidão combatida das FADAM,Moçambique não está em guerra.Ir à tropa e fazer a tropa é uma coisa, agora entrar em combate é outra.Não estamos em guera, mas numa paz podre.Isto deve servir de matéria para os instrutores dos cursos militares de recrutas.Tem de haver mais teoria, não basta saber disparar.No tempo de Samora Machel apesar do monopartidarismo, tirando algumas excepções ,todos tinham orgulho de envergar a farda.Foi graças à juventude reinante nas FPLM, que apesar dos ataques primeiro das forças de Ian Smith e dos ataques do regime do apartheid e da Renamo, que conseguimos consolidar a soberania nacional.
 Inacio Natividade
PS.Quarenta anos desde a independência nacional, e várias fases difíceis ultrapassadas contudo em pleno multipartidarismo, continuamos vitimas de agressão, com origem em inimigos figadais do partido Frelimo, governo de Moçambique, e da soberania de Moçambique.Governo, partido e seus militantes inluindo eu, no meio de tanta hipocrisia,somos vítimas sistemáticas de tentativas de assassinato de carácter em redes sociais, tudo por darmos a cara pelo partido Frelimo, e o país que tanto nos devotamos.
Épor saberem que estamos no caminho certo, de mantermos inabaláveias as convicções , que os adversários de ontem se manifestam hoje com maior alarido, sem se importar em violar a ética e deontologia professional,copiando os meus  textos do jornal domingo,para dissecá-los em blogos nojentos, onde mora  a sua ideologia errante, ao serviço da intolerancia politica, ofendendo e denegrindo o autor, em vez deles próprios escreverem.
Uma gente errante e ignorante à deriva da história, onde militam antigos PIDES-DGS, alguns ditos retornados, e ultracolonialistas ressabiados,actuando a coberto de migalhas de certos serviços de inteligência, no entanto todo esse esforço dispendido para nos desestabilizar como cidadãos de Moçambique nosso país, resultará estéril.Por se tratar de matéria criminal o assunto está entregue ao gabinete juridico do jorna domingo em Maputo.
Se fui existante atépassado recente em mover uma acção judicial, foi em consideração a idade do proprietário dos blogs,um cidadão portugues já reformado devido a idade, e por este não dispôr de meios financeiros; Infelizmente pude verificar que a idade não pareceu remediar o carácter mau, ofensivo e a intolerância ideológica do mesmo, que continua inconformado e  sedento de vinganca por eu escrever para o jornaldomingo, defender os meus pontos de vista,  e o partido Frelimo ser o partido do poder em Moçambique,...  Frustrações do foro  psicológico e  estado de ansiedade criado do saudosismo colonial, é matéria que me transcende  e a exigir urgentemente a atenção de um psicanalista.Se foi para que desistisse  de escrever perdeu tempo.Continuarei fiel ao meu ideal, e a participar com os meus artigos de opinião no jornal domingo, sem o objecivo de acicatar ânimos,mas no meu direito de afirmação política e de liberdade de expressão e pensamento ``E que o meu espaço de opinião é sagrado, sendo consagrado a todos pela constituição da República do meus país.
Edificamos um estado de que tanto nos orgulhamos, e que tanto nos sacrificamos, e que ao mesmo tempo é orgulho de Africa.Temos a nossa identidade, passaporte próprio, e o manancial de riqueza de valor incalculável em recursos naturais, a luta contudo é  longa, e como povo não podemos esmorecer na unidade e vigilância.
Inacio Natividade 
Fonte: Jornal Domingo

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